terça-feira, 3 de maio de 2011

O povo Pataxó - O primeiro olá pra Cabral!

Desde pequeno, sempre tive curiosidade sobre o povo indígena.
Aos seis anos, meu "Forte Apache", era um termômetro de meu gosto pessoal, uma vez que os indinhos nunca se estragavam, já os Custers e oficiais de plástico, sempre morriam em emboscadas, vítimas de machadinhas e flechas fatais.
Em 1978, recebi de uma parente de Cuiabá-MT, meu primeiro postal com os povos indígenas.
Em 2003, tive o primeiro contato com os Pataxós da Bahia.
Os novos amigos me levaram pra conhecer de perto sua cultura.
Não foi na aldeia, e sim numa fazenda aqui em Minas mesmo, numa experiência além divisas.
Eles existem! E receberam o escriba aqui com o maior respeito, e recíproco é claro, uma vez que estar com os descendentes diretos da primeira tribo que recebeu Cabral e seus portugas, foi surreal.

                                O pataxó aqui, psicodélico entre os primeiros brasucas...

História e cultura ímpares.
Pataxó, segundo estudiosos, significa o barulho que a água do mar faz ao bater numa pedra, e quando retorna pro mar.
Conheci os aborígenes, e nessa época, mesmo não sendo o maior fã da culinária carnívora, fui convidado pra um churrasco! Isso mesmo!
Regado a carne de vaca, panelas com muita comida e toda tribo reunida, conheci melhor alguns ícones da tribo.
O cacique, o pajé, o artista (encarregado de tatuar a base de água, genipapo e carvão).
As mulheres não conversam com os "não índios", apenas sorriem respeitosamente sempre que as encaravam. Uai... fazer o quê...

                   Aproveitei e logo fiz minha pintura com eles: Juary Pataxó mandou bem!

Em 2006, eles voltaram em Minas pra mais uma semana de arte baiana, e a gente se rencontrou. dessa vez, ficarm em hotéis, não em uam fazenda, o que diminuiu nosso contato em muito...
Revi o antigo cacique, conheci os novos líderes da tribo, e ainda acompanhei alguns de seus rituais...

                                          2006 na Fundação Cultural - revendo os amigos

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